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O Nazismo nasceu do Protestantismo?

A atitude dos protestantes, segundo o historiador católico romano Paul Johnson, se resume a covardia e a insignificante habilidade de oposição estatal, quanto ao catolicismo, foi egoísta, omissa e negligente. Não podemos afirmar nada além disto, nem menos que isso.
Nazismo

Uma resposta contra o mentiroso revisionismo favoritista dos militantes apologistas católicos.


 Inédito!
Mentira católica forjada para caluniar o protestantismo é refutada por suas próprias fontes históricas.

O revisionismo da militância católica munido de textos tendenciosos tem recheado as redes sociais em comunidades de discussão religiosa. O mais falacioso e tendencioso de todos os picaretas embusteiros do catolicismo é conhecido como Fernando Nascimento seguido por Cris Macabeus, Paulo Leitão, Oswaldo Garcia e outros tantos. Estes, cada vez mais vem sendo detalhadamente refutados quanto a suas alegações caluniosas contra o protestantismo.

Suas acusações são desprovidas de qualquer sustento histórico e não passam nem mesmo forçando, por uma simples análise crítica. Com textos cheios interpolações, adulterações e publicações repletas de tendenciosidade e ignorância seletiva eles buscam unicamente a demonização do protestantismo sob o pretexto de estarem defendendo a Igreja Romana. Logo, adianto que sequer é preciso acusar a Igreja romana de qualquer coisa que seja, basta que apontemos os católicos fazendo o desserviço que fazem e eles mesmos já tratam de arruinar aquilo que defendem.

Na intenção de pintar sua Igreja Romana como toda absolutamente boa e sem erros, os católicos não estão apenas ignorando os fatos que dizem o contrário, além disto, estão praticando um revisionismo descarado e malabarista para hipocritamente incriminar o protestantismo por erros que a própria Igreja Católica Romana também se implica profundamente. Com isto, eles se debruçam diante de supostas fontes que jamais examinam correta e honestamente, e então forçam sua própria interpretação dos fatos históricos, sempre apelando a uma reinterpretação histórica sob fraca evidência e então, vendem seu peixe podre como se boa coisa fosse para alimentar seus argumentos ridiculamente desprovidos  de qualquer verdade.

Em suma, sujeitos como o Fernando Nascimento, distorcem as evidências manipulando fontes históricas provocando nos católicos uma visão distorcida e equivocada da história com pontos de vista obtusos e rapidamente desacreditados. Ao menos quando apelam a esta estratégia suja fazendo afirmações ultrajantes, acabam nos inspirando a realizar pesquisas para refuta-los e provando que são ignorantes, além de irrelevantes e pueris para o estudo da História do Cristianismo.


ANALISANDO MAIS UMA MENTIRA CATÓLICA 

Há cerca de 600 referências em buscadores da internet sobre uma mesma mentira propagada pelo Fernando Nascimento e sua turma, a de que o Nazismo nasceu do Protestantismo. No yahoo (aqui) vemos uma pergunta até sincera, "Você sabia que o nazismo alemão teve apoio dos protestantes também?" Tal pergunta é cabível no contexto - TAMBÉM - onde o autor ainda que inflamando a resposta, admite ao menos em sua pergunta, a realidade, de que TAMBÉM o catolicismo deu seu apoio ao nazismo alemão.

Contudo, Fernando e sua turma de perniciosos apologistas anti-protestantes sem nenhum pudor e honestidade, negam qualquer fato que comprometa sua Igreja e pior, chegam ao absurdo de afirmar que o Nazismo Nasceu do Protestantismo. Ora, checando seu artigo fartamente reproduzido em diversos outros blogs católicos detectei mais uma prova de que o rocambolesco católico se auto-refuta na tentativa de provar mais uma de suas "teses" ridículas.

Entrando em contradição falaciosa, o Fernando Nascimento abre seu artigo malacafento apelando a Paul Johnson, o mesmo historiador a quem o Fernando afirmou não ter nenhuma credibilidade por ser um comunista e anticatólico. Claro, ele diz isto quando teve uma primeira refutação (aqui) onde foi provado que o tal historiador na verdade sempre foi católico de tradição jesuíta. Ou seja, quando se trata de usar uma fonte em seu favor, ele então a usa forçando sua validade mesmo sem a ter lido ou saber de seu autor, mas quando a mesma fonte o refuta, ele cospe sua infantilidade como se esta fosse argumento.

Fernando Nascimento
Fernando Nascimento
No caso do Fernando, ele se entrega facilmente como um falacioso, pois foi ele o primeiro a citar o Paul neste artigo: O Nazismo Nasceu do Protestantismo. Ao ser respondido por mim neste outro artigo: O artigo que pirou o Fernando Nascimento, passou a aplicar sua falácia genética e foi prontamente esmagado aqui: Lutero bêbado antissemita e a ignorância hipócrita do Fernando Nascimento

O desesperado romanista pernambucano ainda foi refutado tantas vezes mais quando tentou outras estratégias para ridiculamente forçar sua tese espúria de que o Nazismo nasceu do Protestantismo ainda que tivesse cada uma de suas objeções refutadas. Mas desta vez, ele terá aqui seu artigo de base totalmente refutado e sentenciado a se reservar a uma piada católica hipócrita e de extremo mal gosto. 

Ambos os artigos do Fernando Nascimento publicados em seu blog "Fim da Farsa" (aqui) e no "Caia Farsa" (aqui), iniciam a defesa de sua afirmação com uma suposta citação do historiador católico Paul Johnson sobre a participação dos "líderes protestantes" no regime nazista. 

Segundo o Fernando Nascimento, a afirmação de que  “Dentre os 17.000 pastores evangélicos da Alemanha, nem 1% se negaram a apoiar o regime nazista”, significa que o nazismo por sua vez, nasceu do protestantismo.

Será mesmo que a alegação do Fernando tem alguma validade? Vejamos o que ele cita baseado em Paul Johnson:

“Dentre os 17.000 pastores evangélicos da Alemanha, nem 1% se negaram a apoiar o regime nazista”. (Fonte: History of Christianity, de Paul Johnson).


A partir deste único trecho isolado, fora do contexto e distorcidamente elaborado, o Fernando então desenvolve toda a sua ridícula alegação de que o Nazismo Nasceu do Protestantismo, e que isso é algo inédito que segundo ele, nós protestantes ocultamos enquanto que ele, o Fernando, baseado no estudo de fontes históricas, teria trago a evidência que nos desmascara de vez.

Contudo, notem a referência que ele nos dá, "History of Christianity, de Paul Johnson". Ora, ele malandramente não cita a página nem mesmo o contexto da citação já que se trata de um assunto polêmico. E o motivo que o teria levado a fazer isto, é porque jamais leu o que alega ter apontado, muito menos tem acesso ao livro de onde extrai sua referência.


  • Do trecho de Paul Johnson extraído por Fernando Nascimento
Em duas matérias, o Fernando expõe o trecho da seguinte forma...

1- No Fim da Farsa no ano de 2013:



2- No Caia Farsa no ano de 2008:



Estas são as duas mais antigas referências ao trecho do livro História do Cristianismo, do historiador católico romano Paul Johnson citado pelo Fernando e que são reproduzidas em todos os blogs católicos para sustentar a mesma alegação de que o Nazismo nasceu do Protestantismo.


  • Desmontando a Farsa do Fernando Nascimento
Descaradamente o blogueiro católico sequer menciona a pagina em que extraiu a citação por um simples motivo. O contexto dela o refuta e implica o catolicismo no mesmo erro que ele aponta ao protestantismo, que são, a omissão, a covardia, o egoísmo, e a negligencia.

A citação correta nas pagina 647 - 648 do livro História Do Cristianismo, tradução de Aníbal Leal e Fernando Mateo, Edição Zeta, 2010 traz:
Salvo uns poucos indivíduos, quase nunca os clérigos sofriam largas penas em prisão. De um total de 17.000 pastores evangélicos, nunca houve mais de cinquenta que cumprissem penas prolongadas. Dos católicos, um bispo foi expulso de sua diocese e outro recebeu uma breve sentença por infração as leis de divisas. Não havia resistência, apesar do fato de que até o verão de 1939 se haviam fechado todas as escolas religiosas. Apenas as seitas livres se aderiram a seus princípios na medida suficiente para merecerem a perseguição. Os mais valorosos foram as Testemunhas de Jeová, que afirmavam sua oposição doutrinária direta desde o princípio e sofreram as consequências. (Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 647 - 648).

Em parte alguma da citação o Paul se refere que os lideres tenham se negado a dar apoio ao nazismo no contexto a que o Fernando alega como sendo a origem do nazismo devido sua pouca e inexpressiva oposição. O texto diz que de "um total de 17.000 pastores evangélicos, nunca houve mais de 50 que cumprissem penas prolongadas". Se isto significa que o protestantismo tenha dado origem ao nazismo alemão, então, o mesmo se aplica ao catolicismo, pois no mesmo capítulo, na mesma página ele diz:
Salvo uns poucos indivíduos, quase nunca os clérigos sofriam largas penas em prisão.(...) Dos católicos, um bispo foi expulso de sua diocese e outro recebeu uma breve sentença por infração as leis de divisas(ibidem).
Que isto significa? Vejamos algumas páginas antes onde ele afirma:
Este julgamento é muito duro mas se acerca da verdade. Nem a Igreja evangélica ou a católica jamais condenaram o regime nazista. (Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 642).

As igrejas estavam a serviço de Hitler. Tanto os evangélicos como os católicos, em seu caráter de igrejas oficiais, se beneficiavam com a isenção de impostos. Hitler destacou em um discurso pronunciado em janeiro de 1939, que depois do Estado, as igrejas eram os principais proprietários de terras na Alemanha Nazista e que haviam aceitado subsídios oficiais que passaram de 130 milhões de marcos em 1933, para 500 milhões em 1938; durante a guerra cresceu novamente chegando a cifra de um bilhão.
De fato, a principal corrente de ambas as Igrejas, apoiou massivamente o regime. Os bispos católicos deram as boas vindas ao "novo e enérgico sentido de autoridade do Estado alemão"; o bispo Bornewasser disse a juventude católica na capital de Trier: De cabeça erguida e em passo firme nós entramos no novo Reich e estamos dispostos a servi-lo com toda força de nosso corpo e de nossas almas.(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 646).

Nas páginas seguintes ao trecho pincelado pelo Fernando Nascimento, o historiador católico romano diz:
Em abril de 1939 os protestantes e católicos tocaram os sinos em cumprimento a Hitler, e o cardeal Bertram, primado católico, lhe enviou um telegrama de felicitações.(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 648 -649).
Para maior desespero do Fernando, duas paginas depois da sua citação pincelada, Paul Johnson afirma:

Em todo o Reich alemão, apenas sete católicos recusaram cumprir o serviço militar, seis foram executados e o sétimo declarado louco. Os sacrifícios dos protestantes foram mais consideráveis, porém também insignificantes. (Paul Johnson - História do Cristianismo -pag. 650).
Se o Fernando Nascimento e os demais católicos revisionistas querem a partir de uma frase pincelada sustentar que o Nazismo nasceu do Protestantismo, então, terão de admitir o que todo o contexto de sua própria fonte muito mais ainda aponta para o catolicismo, como dando total apoio ao nazismo inclusive com o elemento antissemita que era parte do programa nazista. Sendo assim, a própria fonte do Fernando, se aplicarmos a mesma análise superficial dele, nos leva a conclusão de que, o NAZISMO, MUITO MAIS AINDA, TEVE ORIGEM NO CATOLICISMO ROMANO.

Nesta mesma página 650, se registra que Hitler considerava o cristianismo como uma espécie de aniquilação da raça humana. Ainda assim Paul, o historiador católico nos informa que era " Hitler, a quem Pio XII considerava como o baluarte indispensável contra a Rússia".

E para detonar de vez o Fernando Nascimento que alega ser o protestantismo em seu exagero antissemita luterano, a origem do NAZISMO, eis o que sua própria fonte aponta como a verdadeira origem:

"Em respeito aos judeus", [Hitler] disse ao bispo Berning de Osnabruch em abril de 1933, " me limito a executar a mesma política que a Igreja Católica adotou durante 1500 anos".(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 650).
E Johnson segue em honestidade reconhecendo o antissemitismo católico:

É verdade que havia um elemento antissemita no catolicismo alemão do século XIX. Na década de 1870, o bispo Martin de Pederborn havia afirmado sua crença nos relatos de rituais judeus com assassinato de crianças cristãs. Os católicos haviam utilizado o antissemitismo quando os judeus apoiaram a Guerra Cultural.
Uma enciclopédia católica de 1930 afirmou que "o antissemitismo político" era permitido, com a condição de que se utilizasse meios moralmente aceitáveis. O bispo Buchberg afirmou em 1931 que era " uma forma de autodefesa justificada" contra o "capital judeu todo-poderoso". O arcebispo Grober, que editou uma manual sobre os problemas religiosos, incluiu um artigo a respeito da "raça"; em que se dizia:
Cada povo assume a responsabilidade pelo sucesso de sua existência, e a absorção de sangue estrangeiro sempre representará totalmente um risco para uma nacionalidade que provou seu valor histórico. Portanto, a ninguém pode ser negado o direito de manter intacto seu fluxo de antecedente racial e de aplicar salvaguardas com esta finalidade. A religião cristã se limita a afirmar que os meios usados nesta questão não ofendem a lei moral e a justiça natural.(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 650).
Na verdade o historiador católico expõe todo o antissemitismo católico romano que por séculos dominou o cristianismo em sua obra "História dos Judeus" que já foi fartamente citada em meu artigo em resposta ao Fernando Nascimento já citado acima e pode ser visto (aqui). 

Resumidamente, sobre este primeiro ponto em que o Fernando apela a citação isolada de Paul Johnson onde ele aponta que “Dentre os 17.000 pastores evangélicos da Alemanha, nem 1% se negaram a apoiar o regime nazista”, notamos que além de ser uma citação adulterada, no mesmo texto, outra citação refuta sua ideia de que o protestantismo por isso, teria dado origem ao nazismo. E é esta:

Em todo o Reich alemão, apenas sete católicos recusaram cumprir o serviço militar, seis foram executados e o sétimo declarado louco. Os sacrifícios dos protestantes foram mais consideráveis, porém também insignificantes. (Paul Johnson - História do Cristianismo -pag. 650).
Se não bastar, ele que engula mais esta:

"Em repeito aos judeus", [Hitler] disse ao bispo Berning de Osnabruch em abril de 1933, " me limito a executar a mesma política que a Igreja Católica adotou durante 1500 anos".(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 650).

  • Detonando o Gráfico Ignorante do Fernando Nascimento

Para forçar mais ainda seu apelo ignorante, o Fernando Nascimento usa dois gráficos para insinuar que o protestantismo massivamente colocou Hitler no poder:


Mas, em primeiro lugar, não houve votação popular em 1933 e sim uma eleição parlamentar, legislativa, onde o Presidente, o já renomado Paul von Hindenburg, sem alternativa após perder já duas nomeações, elege a Hitler como chanceler. Com a morte de Paul von Hindenburg, já com 87 anos em 1934, Hitler assume o poder com farto apoio tanto de protestantes quanto de católicos de dentro e fora da Alemanha.

Em segundo lugar, que houve votações, sim, mas em 1932, contudo elas foram um fracasso em se tratando de ter apoiado a Hitler, pois o resultado foi este:



A esta altura, o protestantismo na Alemanha, somava cerca de 40 milhões de fiéis, sendo que Hitler teve cerca de 11 milhões de votos, e nem todos foram de protestantes, aonde o Fernando Nascimento foi achar que o protestantismo deu origem ao nazismo se baseando nos votos que sequer elegeram a Hitler pra coisa alguma??

Os dois gráficos do Fernando não significam nada quando analisamos as fontes. E o que mais levou Hitler a receber apoio mais tarde, foi sua campanha anti-comunista após o atentado contra o parlamento, onde a culpa foi colocada nos comunistas. Nas eleições de 1932, Hitler sequer teve a maioria dos votos. Só com a demissão do Chanceler Franz Von Papen no ano seguinte e a renuncia de outro nomeado mais tarde, o Chanceler Kurt Von Schleicher, é que Hitler assume o posto, mesmo não tendo sequer 34% dos votos.

Ainda assim, por mais que o presidente Hindenburg resistisse para não nomear Hitler como novo Chanceler, ele acabou cedendo devido o apelo intenso do clero (protestante e católico) e demais setores conservadores e reacionários.

Eric Weitz, chefe do departamento de História da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos e autor do livro "Weimar Germany: Promise and Tragedy", em entrevista, afirma:

Os nazistas nunca foram eleitos para o poder. Na eleição seguinte, no outono [europeu] de 1932, eles já haviam perdido uma porcentagem significante do apoio ganho no verão. O Partido Nazista estava bagunçado. No final, eles subiram ao poder porque a elite conservadora, uma clique de homens poderosos em torno do presidente Hindenburg, entregou o poder aos nazistas. Essa aliança foi o que, definitivamente, acabou com a República.

Então, os protestantes não elegeram a Hitler se nos basearmos nestes gráficos, pois nenhum dos mapas prova que Hitler foi eleito, pois nem todos nestas áreas votaram em Hitler uma vez que quase 70% da população não votou nele. Alias, o gráfico do mapa mostra uma escala de proporção, e não exclui votos católicos em todas as áreas claras. E para detonar mais ainda o gráfico patético do Fernando, o gráfico mostra que diversas áreas católicas votaram expressivamente em Hitler. Há também o fato de que o Vaticano assinou neste mesmo ano, uma Concordata com a Alemanha nazista, tornando-se a primeira nação a reconhecer a Alemanha de Hitler e dando o apoio e a validade que ele precisava.

Ao assinar a Concordata, o Vaticano legitimou o nazismo aos olhos dos católicos alemães, antes, proibidos de se aliarem aos partidos com ideias nazistas . Para além disto, os católicos alemães abraçaram o nazismo e aderiram em massa a ele, quando Hitler assumiu o poder. 

Ou seja, o gráfico muda radicalmente se observarmos os anos de 1935 em diante, uma vez que estes do Fernando, não tem qualquer veracidade em dizer que tais votos elegeram a Hitler. O Fernando para ser honesto deveria assumir o que Paul Johnson afirma:

Em todo caso alguns bispos recusaram totalmente opor-se aos nazistas, sobre tudo a Hitler, que era cada vez mais popular. [dentre os católicos que apoiaram Hitler estavam] O Cardeal Faulhaber (...) [e]Schreiber, de Berlim (...). Na realidade, a maioria dos bispos era monárquica, odiavam o liberalismo e a democracia muito mais do que odiavam a Hitler. Assim, uma declaração ambígua foi aprovada (...) de modo que o saldo da declaração representou uma ajuda para os nazistas serem apoiados pelos votos católicos. Em sua intenção de superar a carta de trunfo do patriotismo esgrimida por Hitler, os bispos católicos lhe fizeram diretamente o jogo e deste modo encorajou os fiéis a darem seus votos.
Além disto, após Hitler assumir o poder, o catolicismo alemão descartou a sua atitude "negativa" e tinha uma posição de apoio ativo. Os bispos adotaram uma decisão a respeito em março de 1933, baseando-se em uma firme indicação de Roma (aconselhada por Pacelli) no sentido de que o Vaticano não apoiava uma política opositora.(Paul Johnson - História do Cristianismo)
O catolicismo que o Fernando afirma não ter apoiado a Hitler, naquele mesmo ano, pro seu desprazer:

No verão, Roma firmou uma concordata com Hitler; na prática este acordo desarmava unilateralmente o catolicismo alemão como uma força política e social, e indicava aos sacerdotes católicos de base e aos laicos que deviam submeter-se plenamente ao novo regime. (...) A rendição era surpreendente, um século de atividade social dos católicos alemãos foi desfeita sem nenhuma luta, e todos os princípios que haviam sido defendidos durante a Kulturkampf foram sumariamente abandonados.(pag 650)
Resumidamente sobre este segundo apelo do Fernando Nascimento, podemos dizer que o picareta, usa um gráfico anterior ao regime nazista, sem apresentar a fonte e o contexto, força e dissimula querendo provar com isso que o Nazismo nasceu do Protestantismo, ignorando os eventos posteriores ou os reais motivos que levaram a ascensão de Hitler ao poder, coisa que nada teve a ver com os votos demonstrados nos gráficos.


  • Refutando o falacioso apelo do Fernando Nascimento em apontar Lutero como causa do Nazismo Alemão.

Em seguida a estes dois pontos acima, o Fernando apela a citações antissemitas do reformador Martinho Lutero. Que Lutero desgraçadamente se expressou indevidamente já sabemos, mas que seus escritos unicamente e por si tenham dado causa e origem ao nazismo e por sua vez ao Holocausto Judeu, isto já foi sumariamente tratado e respondido devidamente nestes meus artigos onde tal alegação do Fernando é completamente refutada:





O Fernando Nascimento aponta ao antissemitismo de Lutero como causa e base para o nazismo. Segundo ele devido que "O próprio Hitler considerou Lutero uma das três maiores figuras da Alemanha, juntamente com Frederico, “o Grande”, e Richard Wagner. (Adolf Hitler: Mein Kampf, p. 213), isto então se configura como prova "histórica" de que o nazismo nasceu do protestantismo.

Contudo, em primeiro lugar, Hitler em sua obra Mein Kampf também afirma ter recebido apoio do catolicismo, e de ter unido protestantes e católicos num mesmo ideal no que se refere a eliminar o "inimigo judeu marxista que queria dominar do mundo". 

Em segundo lugar, o antissemitismo que alimentou as ideias nazistas, é bem anterior a Lutero. Na verdade, historiadores confirmam que o antissemitismo de Lutero era uma parte do catolicismo que ele jamais se libertou. Cerca de 16 Concílios da Igreja desde Elvira em 306 d.C até Basiléia em 1434 d.C baixaram leis anti-judaicas. Diversos Papas como Inocêncio III, Paulo IV, Pio V, Pio VI, Gregório IX fizeram pronunciamentos antissemitas, outros pais da Igreja como Justino, Tertuliano, Cipriano, e Crisóstomo o Boca de Ouro assim como Agostinho, desgraçadamente fizeram pronunciamentos antissemitas. Tertuliano por exemplo escreveu o primeiro manifesto cristão sistemático contra os judeus, (Contra os judeus.). Em 250d.C, Cipriano escreveu: "O diabo é o pai dos judeus". João Crisóstomo, o Boca de Ouro, em 387d.C disse, por exemplo, que a sinagoga era "lugar de blasfêmia, asilo do diabo e castelo de Satanás". 

Ora, segundo historiadores:
Os papas da Igreja Católica foram os primeiros a desenvolver o anti-semitismo como uma ciência. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que só estava seguindo o exemplo tanto de ca­tólicos quanto de luteranos, terminando o que a igreja começara.(Guenter Lewy, The Catholic Church and Nazi Germany (Mc Graw-Hill, 1964) p. 274.
E como eu havia dito:

O anti-semitismo era uma parte do catolicismo de Martinho Lutero da qual ele jamais se libertou. Ele defendeu incendiar as casas dos judeus e dar a eles a escolha entre a conversão ou ter suas línguas arrancadas.(Will Durant, The Story of Civilization, The Reformation(Simon and Schuser, 1950), Vol. IV, p. 727.
E segundo a própria fonte do Fernando Nascimento usada para incriminar Lutero na questão "antissemitismo" como causa para o nazismo apelando a Dennis Prager e Joseph Telushkin em seu livro Why the Jews? [Por Que os Judeus?], o antissemitismo que alimentou o nazismo alemão, não era culpa apenas de Lutero, e sim também de séculos de preconceito e livre antissemitismo praticado pela Igreja Romana. 

Por falar em Why the Jews? [Por Que os Judeus?] citado pelo Fernando Nascimento, informo-lhes que há mais uma tendenciosa exposição do Fernando Nascimento. Uma página antes de onde se encontra a citação pincelada do Fernando, se diz:

Julius Streicher, o ideólogo chefe nazista anti-semita, enforcado em Nuremberg por seus crimes de guerra, recorreu muitas vezes aos instintos cristãos de seus colegas alemães, descrevendo os judeus como "povo de quem Cristo disse que seu pai era o diabo.[Fonte: Why The Jews?]

Em seguida e por todo o livro, os autores Prager e Telushkin abordam o antissemitismo de Lutero recorrido pelos nazistas, da mesma forma que o Paul Johnson, pois de fato a Europa foi mergulhada em séculos de antissemitismo cristão, antes e depois de Lutero. Não importa qual seja a desculpa para negar o antissemitismo de ambos os lados, seja católico ou protestante, pois: 

Relativa a tais justificativas de sofrimento dos judeus nas mãos dos antissemitas cristãos, o historiador católico Malcolm Hay observou: "Essa lógica poderia justificar os assassinos de raça alemã. [ Dennis Prager e Joseph Telushkin em seu livro Why the Jews? [Por Que os Judeus?] pag 95]
Se isto não bastar, o Fernando que lide com isso afirmado por sua própria fonte católica:
Hitler, a quem Pio XII considerava como o baluarte indispensável contra a Rússia. (...) Em repeito aos judeus", disse ao bispo Berning de Osnabruch em abril de 1933, "me limito a executar a mesma política que a Igreja Católica adotou durante 1500 anos".(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 650).
Portanto, baseado na mesma analise evidencial do Fernando Nascimento que é fraca, mas é usada para dizer que o Nazismo nasceu do Protestantismo, pergunto, seria errado afirmar o mesmo para o catolicismo? Evidentemente que não.

  • Outra falha do Fernando Nascimento usando a fonte [Why the Jews?].

O Fernando nos traz mais esta citação:

Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martim Lutero.” (Prager e Telushkin, p. 107).

Há vários problemas com esta citação, claro que realmente ela se encontra na obra citada (aqui), mas, em primeiro lugar, o aniversário de Lutero não é em 9 de Novembro e sim no dia 10, e em segundo lugar, sobre o mesmo evento, o historiador católico a quem o Fernando recorreu no início, em sua página 645, nos afirma algo que realmente representava o 9 de novembro para os nazistas e nada tinha a ver com o aniversário de Lutero.

Trata-se da tentativa de golpe feita por Hitler na Baviera em 1923, onde o mesmo foi prezo e do carcere produziu sua obra idolatrada pelos nazistas, o Mein Kempf. Johnson afirma que este dia se tornou como a festa da paixão e crucificação para os nazistas. Ele registra:

Haviam festividades nazistas especiais, sobre tudo em 9 de novembro, que se comemorava o golpe de 1923, a festa nazista da paixão e crucificação, da qual Hitler dizia: "O sangue que foi derramado se converteu no altar batismal de nosso Reich." [História do Cristianismo - Paul Johnson - pg. 645]
Hitler nos meses que passou detido, teve bastante tempo para acalmar seu furor e bolar estratégico plano de enganar os cristãs e dominar a Alemanha. Pra isso, claro, usaria desculpas com base em declarações e ações, mesmo que impróprias, dos católicos e protestantes.

Há também algo interessante pois marca já a alta agressividade dos nazistas contra os judeus, e sobre isto, neste mesmo ano, o historiador Paul Johnson afirma que boa parte dos católicos estavam envolvidos nisso:

Aos católicos participantes dos processos de extermínio, seu clero nunca lhes disse especificamente que estavam procedendo mal. (...) A igreja excomungou os católicos que indicavam em seus testamentos o desejo de serem cremados ao morrerem ou que intervissem em duelos, mas não os proibiu de trabalhar em campos de concentração ou de morte (ao fim de 1938, 22,7% da SS eram católicos praticantes). (...) O laicado não era muito melhor e o comportamento dos bispos alemães contrastou vergonhosamente com o de seus colegas da França, Holanda e Bélgica.(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag 652)

  • Refutando outras fracas objeções do Fernando Nascimento.

Tudo isto que mostrei acima demonstra a pouca credibilidade que tem este apologista católico Fernando Nascimento em estudar a história e fornecer qualquer que seja a informação, pois se baseia em pura ojeriza contra o protestantismo, ou favoritismo pessoal religioso. Ele deveria ler isto de sua própria fonte católica antes de citar "meia duzia de judeus":

Muitos judeus se converteram ao catolicismo para evitar a perseguição.(...) O bispo católico Hudel defendeu as leis de Nuremberg. O Clero realizou alguns esforços com o fim de proteger os católicos de nascimento judeu, mas foi um esforço pouco sistemático e ineficaz. [Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 652]

Gostaria também de lembrar ao desmiolado e tendencioso Fernando Nascimento, que citar placa judaica felicitando apoio papal a poucos grupos de judeus(convertidos ao catolicismo) que eram perseguidos pelos nazistas, nem de longe sustenta a afirmação de que protestantismo originou o nazismo, isto já foi devidamente refutado em outros artigos que fiz em resposta a suas alegações e que já estão expostos acima.

De acordo com o picareta embusteiro, uma instituição judaica que não representa TODOS OS JUDEUS, ter congratulado supostamente a defesa mínima que Pio XII lhes deu, significa que o catolicismo jamais apoiou o nazismo e que o protestantismo deu origem ao nazismo. Lembro neste caso, ao Fernando Nascimento, que, as grandes vitoriosas da guerra que deram fim ao NAZISMO salvando o "traseiro" papal, foram justamente duas nações PROTESTANTES, a saber, INGLATERRA e os ESTADOS UNIDOS DA AMERICA.

Quanto as suas demais alegações tendenciosas, empurrando "meias verdades" em defesa da atitude omissa do catolicismo para então querer imputar no protestantismo a paternidade do nazismo, deixo-o com aquilo que sua própria fonte diz, assim, nem é preciso perder tempo com seus apelos perniciosos e ignorantes:



O que forçou silêncio de Pio, além da timidez natural e o temor pela segurança do próprio Vaticano, foi sem dúvida sua crença de que uma ruptura total entre Roma e Hitler levaria a formação de uma Igreja Católica separatista na Alemanha. Como os pastores protestantes, ele era um homem de pouca fé. O cardeal francês Tisserant, que viu desenvolver esta lamentável história em Roma, exclamou em seguida: "Temo que a história reprove a Santa Sé por haver executado uma política de egoísta conveniência e não muito mais que isso!"
(...) o papado não entendia era que os nazistas representavam um inimigo do cristianismo ainda mais grave do que os comunistas.(...) Em última instância, os nazistas estavam determinados muito mais em eliminar implacavelmente o cristianismo. (...) Os planos de Hitler a respeito do cristianismo eram mais draconianos do que tudo aquilo que os russos haviam concebido.
As atividade anticristãs dos nazistas empreendidas na Polônia e em outros países foram mais ferozes do que tudo o que eclodiram nos russos, e se aplicaram igualmente contra as Igrejas católicas, protestantes e ortodoxas. Himmler disse: " Não descansaremos até que tenhamos erradicado o cristianismo". (...) O plano implicava não só na separação entre Igreja e Estado mas também na destruição progressiva e sistemática da religião. Pio XII sabia? Geralmente estava bem informado do que se sucedia.
Mais tarde Pio pronunciou um discurso diante do Colégio de Cardeais. Disse que o nazismo era um "espectro satânico... a arrogante apostasia que distanciava de Jesus Cristo, a negação de sua doutrina e sua obra redentora, era o culto da violência, a idolatria da raça e do sangue, a destruição da liberdade e dignidade humanas". No entanto já era o mês de junho de 1945, e os alemães já haviam sido rendidos e Hitler já estava bem morto.
( Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 652 - 653).

  • Quanto a atitude de oposição das Igreja Romana e Protestante durante o regime:

O primeiro e praticamente o único gesto de protesto dos católicos foi a encíclica alemã de Pio XI, com o título Mit Brennender Sorge, que entrou clandestinamente na Alemanha e foi lida no domingo de Ramos de 1937. Atacou não só as violações da concordata, como também as doutrinas oficiais e raciais nazistas, e foi considerada uma declaração de guerra por Hitler. Foi suprimida sem dificuldade e não há indícios de que tenha provocado oposição dos católcos ao regime. Além disso, Hitler confrontou as igrejas oficiais sem levantar a voz.(ibidem, pag. 647).

Antes do Vaticano, os protestantes já se opunham, mas assim como os católicos, eram insignificantes seus protestos:

Os evangélicos foram os mais covardes partidários de Hitler e paradoxalmente, o único setor de Igrejas oficiais que se opuseram a ele. Uma forma de resistência começou com a "Confissão de Barmen"(evangélica) de maio de 1934, que rechaçava a falsa doutrina de que o Estado para além de sua tarefa especial, deveria e podia converter-se na unica ordem totalitária da vida humana, incluindo portanto, também o papel da Igreja.
(...) Ademais, a coragem dos pastores era limitada. Quando alguns deles enviaram um protesto privado a Hitler, em 1936, documento que mais tarde foi publicado na Suíça, o clamor popular — a popularidade de Hitler neste momento estava aumentando — induziu-os a se retratarem. Ao fim dos Jogos Olímpicos, o Dr. Weissler, que havia autorizado a publicação ( e depois foi desautorizado pela "Igreja Confessional"") foi enviado a Sachsenhausen e morto a golpes poucos meses mais tarde.(ibidem, pag. 647)

Até seitas como os russelitas fizeram mais oposição do que católicos e protestantes:

[Os Testemunhas de Jeová] negaram a cooperar com o Estado Nazista, ao que denunciaram como uma entidade absolutamente perversa. Os nazistas criam que eles eram parte de uma conspiração internacional judeu-marxista. Muitos foram sentenciados a morte por se negarem a prestar serviço militar e incitar outros a fazer o mesmo, ou acabaram em Dachau, ou ainda em asilos para loucos. Um terço deles foi assassinado; e 97% deles sofreu perseguição de distinto caráter. Foi o único grupo cristão que despertou a admiração de Himmler.(ibidem, pag. 648).

  • Conclusão:

Enfim, o protestantismo não deu origem ao nazismo, e o que foi apresentado pelos picaretas da apologética católica não passam de distorções e manipulação de evidências que quando analisadas, mostram muito mais o contrário do que aquilo que alegam. Mas, para finalizar o artigo, ainda quero apresentar o que diz o historiador católico sobre o motivo do apoio que Hitler obteve dos alemães protestantes:

Se a conduta dos protestantes ALEMÃES parece incrível, convém lembrar que eles careciam de uma tradição anti-estatal. Não possuíam uma teologia dogmática ou moral que lhes permitisse representar um papel opositor. Desde os tempos de Lutero sempre haviam atuado ao serviço do Estado, e inclusive em muitas maneiras eram funcionários civis. Diferente dos anglicanos oficiais por exemplo, não foram capazes de elaborar uma posição doutrinária que lhes permitisse distinguir entre a condição de membros de uma Igreja Nacional e o submetimento total ao governo. De modo que quando Hitler assumiu o poder aproveitou a história protestante.(ibidem, pag. 641).
Agora, atentem bem para o que expõe o católico historiador Paul Johnson, e que é algo que sempre procurei salientar mas infelizmente os romanistas daqui preferem se prender a suas ojerizas e querelas contra protestantes:

Apesar das tentativas do clero protestante e católico de auto-enganar-se, Hitler não era cristão e a maioria dos membros do seu movimento era explicitamente anti-cristã. Claramente Hitler as vezes adotava uma atitude enganosa. NUNCA ABANDONOU OFICIALMENTE A IGREJA; as vezes se referia a "Providência" em seus discursos, e durante os primeiros anos no poder ele frequentou as igrejas diversas vezes. Na década de 1920 disse a Ludendorf que tinha que esconder seu ódio ao catolicismo porque necessitava do voto dos católicos bávaros tanto quanto dos protestantes prussianos —«o resto pode vir mais tarde»—.
Seu programa partidário era intencionalmente ambíguo: "Reclamamos liberdade para todas as correntes religiosas do Estado, na medida que não constituem um perigo para o mesmo e não militam contra os costumes e a moral da raça alemã." Estes cuidadosos condicionamentos deveriam ter sido suficientes para alertar um cristão inteligente. No entanto, persistia a crença, sobre tudo entre os protestantes, de que Hitler era um homem muito piedoso.(....)
Na verdade, ele odiava o cristianismo e demonstrou um desprezo justificável por seus fiéis alemãs. Pouco depois de assumir o poder disse a Hermann Rauschning que se propunha a arrancar "pela raiz" o cristianismo alemão. "Ou é cristão ou alemão, não é possível ser ambas as coisas". Ele acreditava que o método poderia ser "permitir que apodrecesse um membro gangrenado". Também dizia: "Você crê realmente que as massas se tornarão cristãs? Bobagem. Nunca mais. A história acabou.... mas podemos apressar as coisas. Obrigaremos aos párocos cavarem suas próprias covas. Trairão a seu Deus por nós. Trairão o que for, em benefício de seus miseráveis empregos e renda.(Paul Johnson - História do Cristianismo - pag. 644)
Estas eram as reais intenções e o caráter de Adolf Hitler mas que foram negligenciadas pelos cristãos da Alemanha, tanto católicos quanto protestantes foram intimidados impiedosamente. A atitude dos protestantes frente a Hitler, segundo o historiador católico romano Paul Johnson, se resume a covardia e a insignificante habilidade de oposição estatal, quanto ao catolicismo, foi egoísta, conivente, omissa e negligente. Não podemos afirmar nada além disto, nem menos que isso.


Att: Elisson Freire

Bibliografia constante no texto.






Sobre o Autor

Graduado em História (Licenciatura Plena) com pós-graduação em História do Cristianismo, Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Pós-graduado em Teologia Sistemática. Casado com Miriam Lisboa Freire e Historiador credenciado - CRP: 0000545/MG.

2 comentários

  1. O catolicismo mente de cabo a rabo. Ao invés de orientarem os católicos sobre os ensinamentos bíblicos ficam atacando os evangélicos. Esqueceram de falar pra eles que religião não é gincana de escola, e nem um jogo com vencedores e perdedores. Religião não salva ninguém, e Deus não precisa de obras humanas pra nos dar a salvação. Esqueceram da vergonha da inquisição, do abuso sexual contra menores de idade, algumas destas crianças meninos, que foram abusados por padres. Falta humildade pra olhar pra própria história e pedir desculpas para a humanidade, e esquecer os erros dos outros. Estão olhando o cisco e esquecendo a trave no próprio olho.
  2. Nao sera antes que os campos de conscentracao nazi aprenderam com os jesuitas no desejo de destruir manipular as consciencias e as vidas dos outros?

    Os nazis sao a continuacao do mau exemplo de inacio loyola e da sua companhia odiosa que perseguiu os que nao se submetiam ao papa, com odio de origem satanica, jesuitas sao filhos do diabo.
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