Sobre a importância e unidade essencial do Antigo e Novo Testamento.
No Novo Testamento, Cristo não revogou a fé do Antigo Testamento. O Novo Testamento cumpre – e assim sustenta – a fé do Antigo Testamento (Mateus 5: 17–18). Os próprios apóstolos dependiam das Escrituras do Antigo Testamento, citando-as extensivamente em seus escritos do Novo Testamento.
Afirmar que o Antigo Testamento seja inferior ao Novo e portanto, menos importante, não necessário, ou porque os judeus rejeitaram a Cristo é heresia marcionista ja refutada no Novo Testamento:
"Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras( Antigo Testamento), que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.".II Timóteo 3: 14-17.
A igreja primitiva defendeu a importância do Antigo Testamento e a unidade essencial do Antigo e Novo testamento em oposição aos falsos mestres como Marcião de Sinope (140 d.C).
Portanto, cuidado com os modernos marcionitas funcionais, que assim como Marcião criam em uma dicotomia entre o AT e o NT e chegam a afirmar que o AT não é tão necessário ou relevante pois o NT é superior e já satisfaz aos anseios da Igreja.
Velhas heresias sempre ressurgem com ares de novidade e boas intenções mas, não passam de nanismos teológicos travestidos de piedosa intelectualidade que não resistem a autoridade da Escritura nem ao mínimo testemunho da história do cristianismo.